Ações para novembro: carteira recomendada Clear

Outubro foi um mês agitado para o mercado, mas a carteira recomendada da Clear manteve o ritmo, com rentabilidade acumulada de 37,26% até o final do mês! 

Se você busca as melhores opções para investir em novembro, este conteúdo é seu ponto de partida! Nossa análise detalhada revela as ações para novembro que compõem a carteira recomendada estratégica da Clear para este mês. 

Continue a leitura e descubra as melhores ações para comprar em novembro! 

Desempenho da carteira em agosto/2025

O mês de outubro fechou com um resultado acumulado de 37,26% para a carteira recomendada da Clear Corretora, mais um mês de performance acima do Ibovespa, contra 22,54% do Ibovespa. 

Na performance mensal, a rentabilidade foi de 3,48% contra 2,26% do IBOV — 53,98% acima do índice! 

Confira a seguir a performance de cada um dos ativos: 

​​Carteira de ações — setembro/25 
Ativos Rentabilidade IBOV 
RAIL3 ​-0,31% ​2,26% 
RDOR3 ​2,99% ​2,26% 
SANB11 ​7,62% ​2,26% 
RDAL3 ​8,98% ​2,26% 
SAPR11 ​-6,94% ​2,26% 
EQTL3 ​-0,81% ​2,26% 
CPLE6 ​8,07% ​2,26% 
VBBR3 ​-3,21% ​2,26% 
TIMS3 ​3,36% ​2,26% 
WEGE3 ​15,06% ​2,26% 
Total setembro/25: 3,48% 2,26% 
Rendimento total carteira: 37,26% 
Rendimento total IBOV: 22,54% 
% acima do IBOV: 165,30% 

Alta volatilidade em outubro  

Outubro foi um verdadeiro teste para o mercado, com volatilidade intensa. O Ibovespa iniciou o período com uma forte correção, falhando em consolidar o rompimento de um topo histórico.  

No entanto, uma virada positiva, impulsionada por notícias externas e bons resultados corporativos no Brasil, levou o índice a uma recuperação notável, fechando o mês em território positivo. 

👉 Você também pode conferir essa análise em vídeo no nosso canal: 

A análise do gráfico mensal de outubro indica que, embora o mercado tenha começado com um movimento vendedor acelerado, houve uma forte reação compradora ao final do mês, que impulsionou o Ibovespa de volta à sua tendência de alta e ao rompimento do topo histórico. 

Cenário macroeconômico de outubro e como afeta as ações para novembro  

Para entender as ações para novembro e as estratégias da carteira recomendada, é fundamental analisar a balança de riscos e oportunidades que molda o cenário macroeconômico atual, no Brasil e no exterior. 

Esses acontecimentos foram cruciais para a oscilação do Ibovespa no período, com uma correção no início do mês e tendência de alta ao final.  

🔍 Confira: 

Cenário externo: shutdown, corte de juros e guerra comercial 

Uma série de eventos no cenário externo marcou a performance dos ativos em outubro. Essa dinâmica deve persistir, trazendo contínua volatilidade nas ações para novembro. Os principais fatores a serem observados são: 

  1. Shutdown nos EUA 

No início de outubro, os Estados Unidos iniciaram o que seria o shutdown mais longo de sua históriauma paralisação de setores públicos por falta de aprovação orçamentária. As consequências vêm sendo cada vez maiores, afetando inclusive o acesso à assistência alimentar. 

Com uma economia mais fragil, o impacto pode ser considerável, com analistas estimando perdas entre US$ 10 bilhões a US$ 30 bilhões por semana. 

Essa paralisação também afeta a divulgação de dados econômicos cruciais, como o índice PCE de inflação. Assim, todo o cenário eleva ainda mais a incerteza e traz preocupações sobre a taxa de juros americana. 

  1. Guerra tarifária EUA x China (idas e vindas) 

O conflito tarifário ressurgiu quando a China dificultou a negociação de terras raras. Consequentemente, Donald Trump reagiu anunciando uma tarifa adicional de 100% à China a partir de 1º de novembro. 

No entanto, o cenário se inverteu rapidamente: o FED cortou os juros em 0,25% em 29 de outubro, e EUA e China chegaram a um acordo, prometendo uma trégua de pelo menos um ano. 

  1. Corte de juros e cautela do FED 

Apesar do corte de juros e do acordo EUA-China, Jeremy Powell (FED) afirmou que o corte de juros em dezembro não está garantido devido à falta de dados econômicos. 

Outro membro do Fed, Logan, foi mais enfático, dizendo que o corte de outubro foi desnecessário e não deve se repetir em dezembro. 

Essa postura mantém a incerteza sobre a continuidade dos cortes de juros na próxima reunião. 

Brasil: pontos positivos e risco fiscal 

No Brasil, alguns pontos positivos marcaram o mês de outubro: 

  • Inflação arrefecendo: a inflação está caindo, com ancoragem da expectativa inflacionária, o que abre espaço para corte de juros no Brasil em 2026. 
  • Resultados corporativos: as empresas estão reportando bons resultados, o que, combinado com a queda do Ibovespa, torna os múltiplos ainda mais descontados. 

No entanto, o risco fiscal continua sendo o calcanhar de Aquiles. A dívida pública voltou a subir (78,1%), e a persistência de uma política fiscal expansionista em um ano pré-eleitoral (2026) pode gerar medidas populistas com custo fiscal elevado, preocupando o mercado e impactando a confiança do investidor.

“A conclusão é que a performance do Ibovespa em novembro dependerá do otimismo monetário (corte de juros) versus o risco fiscal (endividamento público).” 

— Rafael Perretti, analista da Clear. 

Quais ações comprar em outubro? Confira a carteira recomendada! 

Novembro traz poucas alterações na carteira recomendada. Com o Ibovespa rompendo o topo histórico e seguindo uma tendência de alta, a Clear Corretora optou por reduzir o número de ativos.  

No entanto, a incerteza gerada pelo shutdown nos EUA e pela questão fiscal no Brasil ainda exige cautela. Por isso, a seleção foca em ativos em tendência, mas de setores perenes da economia. 

Quais foram os ativos que saíram da carteira?

Para a carteira de ações de novembro, duas ações foram retiradas: 

  1. Rumo (RAIL3): sai da carteira devido a uma forte correção e preocupações com seu balanço. 
  1. Sanepar (SAPR11): retirada por falhar repetidamente no rompimento de topo e chamar uma correção maior. 

Confira esta análise e as recomendações em vídeo, no canal da Clear Corretora! 

Novas ações para investir em novembro

A carteira recomendada de novembro recebe um novo ativo, buscando maior previsibilidade e resiliência

  • CPFL Energia (CPFE3): do setor de energia, um setor perene e mais resiliente. A escolha por CPFE3 visa reduzir o beta da carteira, permitindo que ela passe por um mês de correção de forma mais saudável, com maior previsibilidade. 

Nova carteira de ações para novembro: 

Dessa forma, as ações para novembro na carteira recomendada serão: 
 

  • CPFL Energia (CPFE3) 
  • Rede D’Or (RDOR3) 
  • Santander (SANB11) 
  • Raia Drogasil (RADL3) 
  • Equatorial (EQTL3) 
  • Copel (CPLE6) 
  • Vibra (VVBR3) 
  • Tim (TIMS3) 
  • WEG (WEGE3) 

Conclusão 

O mês de novembro se inicia de maneira delicada. De um lado, o otimismo monetário, impulsionado pelo corte de juros nos EUA e a expectativa de cortes no Brasil para 2026, sinaliza um cenário favorável para a renda variável. Do outro, o risco fiscal, com o crescente endividamento público, continua a testar a confiança do investidor. 

Apesar do Ibovespa ter rompido o topo histórico, o valuation das empresas permanece extremamente descontado. A Clear, com sua carteira de ações recomendada, busca navegar essa “balança de risco” com uma seleção de setores perenes.  

Essa estratégia visa proteger o capital em um mês de incertezas, ao mesmo tempo em que se posiciona para um potencial destravamento de valor. 

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