Saiba mais sobre a figura à frente da área de estratégia de mercado da corretora que democratizou a renda variável no Brasil

No mercado de corretoras de investimentos desde 2006, Roberto Indech é sócio da XP Inc. e, a partir de agora, é estrategista-chefe da Clear. “Estou muito feliz com essa nova etapa e ansioso com os desafios que vem por aí”, diz.
Conversamos com ele para entender as expectativas deste início de ano conturbado e o que os nossos clientes podem esperar com a sua chegada ao time.
Confira abaixo a entrevista na íntegra.
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Clear: Roberto, pode contar um pouco da sua trajetória no mercado até chegar na Clear?
RI: Eu me formei em relações internacionais e estou no mercado financeiro desde 2006.
Com a crise financeira de 2008, vi que ainda tinha muito por aprender e resolvi tirar um período, cerca de 1 ano, nos EUA para me dedicar integralmente aos estudos. Quando voltei, em 2010, atuei como equity sales na GBM Brasil, a maior corretora do México que tinha recém-inaugurado seu escritório em São Paulo.
No início de 2011, entrei na Rico, desde o primeiro dia de atividade da corretora, e por lá fui analista de investimentos até 2015, quando assumi o cargo de analista-chefe da equipe de análise técnica e fundamentalista, no qual atuei até o fim de março de 2020.
Hoje, sou sócio da XP Inc e, a partir de agora, assumi a posição de estrategista-chefe da Clear.
Estou muito feliz com essa nova etapa e ansioso com os desafios que vem por aí.
C: Como a nova área que você assumiu, Estratégia de Mercado, pode ajudar o cliente Clear em suas operações?
RI: Bom, o trader na verdade olha operações de curtíssimo prazo. Então, obrigatoriamente, se baseia em estratégias utilizando a análise técnica, nos gráficos ou via fluxo (Tape Reading).
O investidor, de médio e longo prazo, olha uma análise fundamentalista. Ou seja, se baseia na análise do cenário macro global, perspectivas futuras econômicas, situação política e seus respectivos impactos além de, obviamente, os resultados das empresas trimestralmente.
Focos diferentes, mas o mesmo objetivo: ganhar dinheiro no mercado de renda variável, independentemente do modelo.
C: Qual o maior desafio para o investidor ou trader em 2020, um ano que já começou conturbado para o mercado?
RI: Realmente, 2020 está conturbado mesmo…Mas, eu acho que a gente pode falar sobre as oportunidades também. Esse ano, mesmo com as crises que a gente está vendo no mercado agora, pode ser visto como um ano de oportunidades em vários sentidos.
Foi oportunidade de aprendizado para quem nunca tinha passado por um momento de crise antes, por exemplo. São nesses momentos que a gente tem que tirar as lições positivas.
É claro que as negativas podem vir a acontecer, como perder dinheiro em algumas operações que foram feitas ou de forma errada desde o seu início ou pela estratégia que naquele momento de grande volatilidade não deu certo.
É importante que o trader saiba que se ele começou investindo de uma forma correta, com conhecimento sobre o tema, disciplina, com objetivo de curto prazo e com as estratégias sendo seguidas, mesmo nesses momentos de crise, com a volatilidade acima do normal, uma hora isso passa e tudo voltará ao normal. Não podemos precisar quando, mas volta, como já vimos em outras crises.
No caso do investidor de médio e longo prazo, é importante não deixar de acreditar na retomada da economia nacional, com as empresas seguindo seus caminhos assim como ocorria antes do tema Covid-19..
C: As perspectivas futuras para o mercado são otimistas, então?
RI: Sim. Com um cenário de que a reforma da previdência foi aprovada recentemente, outras reformas estruturantes positivas também foram aprovadas ao longo dos últimos meses, pela perspectiva de outras serem aprovadas no Congresso Nacional, com taxa de juros no menor patamar da história e inflação estável, estimo boas expectativas para os próximos anos.
Claro que as empresas saindo da crise vão ser machucadas no curtíssimo prazo, mas pensando em um horizonte de médio e longo prazo as coisas devem voltar ao normal e com a capacidade de gestão que algumas empresas têm, sem dúvida vão continuar a performar muito bem.
Sendo assim, será consequência trazer bons resultados e “premiando” seus investidores ao longo do tempo.
C: Por fim, o que os clientes Clear podem esperar com a sua chegada à corretora?
RI: Têm muitos projetos para a gente desenvolver, tanto no âmbito de melhora da capacidade de comunicação com os clientes, especialmente por agora ter uma figura à frente da marca, como em questões mais técnicas.
Nós passamos por algumas dificuldades na parte de tecnologia ao longo dos últimos meses, mas estamos trabalhando muito forte para poder melhorar esse ponto e realizar uma entrega cada vez eficiente para o nosso cliente final.
Também esperamos que a capacidade de comunicação entre a corretora e o cliente melhore significativamente do ponto de vista das análises também. Vamos formar um time cada vez mais capacitado para ajudar todos na tomada de decisão, independente do prazo.
Sem dúvida alguma, vamos entrar estourando a boca do balão. Por ora a gente não pode dar nenhum tipo de spoiler, mas vem muita novidade boa por aí.
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