Carteira Recomendada de Renda Variável (Janeiro/22)

Destaque do mês

Cenário Global

O que esperar para os mercados internacionais em 2022?

Acompanhamos ao longo de 2021 a inflação ganhar força como um tema global. Se o cenário inflacionário foi, até certo ponto, colocado como transitório por diferentes bancos centrais, o discurso mudou no final de 2021 e para 2022 já espera-se um posicionamento mais duro de diferentes econômicas tomando medidas para conter o avanço de preços. Nesse sentido, começamos o ano com a expectativa de aumento de juros nos Estados Unidos, o que pode pesar negativamente nos países emergentes. O aumento da taxa de juros americana é lido como um acréscimo no prêmio para se investir na economia mais segura do globo, o que reduz a atratividade de investimentos mais arriscados, como o Brasil. 

Nesse cenário inflacionário também esperamos um crescimento menos acelerado dos Estados Unidos, lembrando que as bolsas por lá foram destaque de rentabilidade em 2021. O S&P500, um dos principais índices de ações do país e que está entre os investimentos da carteira de Renda Variável, valorizou 29% em 2021, acumulando uma alta de 26% ao ano na média dos últimos 3 anos. A média de longo prazo está mais próxima a 7% ao ano. A pergunta é até quando será sustentável esse rendimento muito acima das médias. Para 2022 esperamos retornos ainda positivos, mas mais moderado, nos Estados Unidos.

Quanto as outras regiões, a política monetária da China também chama a atenção enquanto os investidores aguardam um posicionamento expansionista. Depois da desaceleração do crescimento da região, é esperado que o Banco Central aumente o nível de estímulos para que o país volte a crescer em patamares mais acelerado, o que deve refletir na demanda por comodities e beneficiando parceiros comerciais da China. 

Cenário Brasil

O que esperar para a Bolsa brasileira em 2022?

Não é surpresa que esperamos um ambiente macroeconômico mais desafiador para o Brasil em 2022. As projeções indicam que o crescimento econômico deve desacelerar consideravelmente – para 0% – resultado de um aperto nas condições monetárias, com um direcionamento de aumento dos juros que teve início em 2021. A taxa de juros Selic, que começou o ano em 2%, deve subir até 11,5% ao ano em 2022, e fechar o ano em 11%. Um dos principais tópicos de discussão para o Brasil nos próximos 5 anos será a trajetória fiscal, como ficam as contas do governo. A combinação de um alto nível de dívida em relação ao PIB (83%, um dos maiores entre mercados emergentes) com taxas de juros muito elevadas, é muito desafiadora. 

Como resultado, o Brasil deve decidir entre apertar a política fiscal, conter os gastos públicos no médio prazo e estabilizar a dinâmica da dívida; ou correr o risco de retornar ao velho cenário macroeconômico: gastos altos, inflação pressionada e taxas de juros elevadas. Essa será a questão-chave para monitorar no ciclo eleitoral do ano que vem.

Nesse cenário, mantemos nossos três temas principais nas ações brasileiras: 1) Commodities: que continuam oferecendo uma boa proteção contra inflação e o dólar mais alto; 2) Histórias de crescimento secular: que são empresas mais protegidas do cenário Macro desafiador; e 3) Oportunidades específicas: companhias de qualidade que tiveram uma forte queda recentemente, não relacionada aos seus fundamentos, e que podem se beneficiar de uma recuperação no mercado.

Alterações

Nessa virada de mês não faremos alterações na carteira. 

Considerando o cenário colocado acima, já fizemos ajustes recentes na carteira aumentando a exposição a commodities, além de empresas exportadoras e teses globais. Optamos assim por manter as posições atuais frente a diversificação que atingimos na carteira e também na expectativa de bons resultados para alguns nomes específicos que divulgarão os números em breve. 

Visão da carteira

Ativos

CódigoTipo de AtivoNomeSetor Peso (%) Preço Entrada (R$)1Retorno até o momento2Recomendação
VBBR3AçãoVibraÓleo e Gás12,50 21,76 -1,08% Manutenção 
MSFT34BDRMicrosoftTecnologia12,50 77,30 1,58% Manutenção 
SMTO3AçãoSao Martinho Açúcar e álcool 12,50 34,98 2,14% Manutenção 
AURA33BDRAura 360 Minerais metálicos 12,50 57,47 -18,30% Manutenção 
ARZZ3AçãoArezzo Varejo 12,50 94,50 -17,83% Manutenção 
MULT3AçãoMultiplanShoppings 12,50 25,66 -25,10% Manutenção 
IVVB11ETFIshares S&P 500 Internacional12,50 243,20 20,71% Manutenção 
WEGE3AçãoWeg Motores compressores12,50 74,54 -10,96% Manutenção 

Exposição

Comparativo de Rentabilidade Carteira X Ibovespa

 Rentabilidade 
MêsCarteiraIbovespa
abr/20215,13%1,94%
mai/2021-1,52%6,16%
jun/2021-2,72%0,46%
jul/20211,94%-3,94%
ago/20210,28%-2,48%
set/2021-1,01%-6,57%
out/2021-3,71%-6,74%
nov/2021-7,56%-1,53%
dez/20213,26%2,85%
Total-6,32%-10,13%

1 Preço do momento que o papel entrou na carteira, olhando sempre o fechamento do ultimo dia do mês quando recomendamos a inclusão.
2 Retorno desde que o ativo entrou na carteira com base no fechamento de 31/12/2021, fonte: Economática.

Sobre os ativos

SMTO3

A São Martinho é um dos maiores grupos sucroalcooleiros do país. Assim como outras usinas, a São Martinho planta, colhe e processa cana-de-açúcar e também compra a cana de fornecedores terceiros. Além da produção de açúcar e etanol, a São Martinho também gera energia elétrica por meio da queima do bagaço da cana. Consequentemente, todas as suas quatro plantas são autossuficientes em energia renovável e, além disso, exportam o excedente de energia para a rede nacional.  

Hoje, o resultado com a venda de energia já representa cerca de 5% da receita total da São Martinho e, na nossa visão, pode vir a representar ainda mais no médio prazo. Além dessa oportunidade de crescimento, apesar da produção de açúcar já ter preços travados via hedge (proteção), o atual momento do etanol é positivo para as margens. Entendemos que a companhia tem as condições necessárias para capturar o momento favorável do setor, ainda impulsionado pelo cambio desvalorizado. 

AURA33

Aura Minerals é uma produtora de ouro e cobre com foco no desenvolvimento e operação de projetos minerais nas Américas. Possui, atualmente, quatro ativos produtivos, alguns ainda em fase de construção e outros quatro grandes projetos em fase pré-operacional. Aproximadamente 75% da produção está ligada ao ouro. 

Vemos que a mineradora está bem posicionada para capturar o momento positivo dos preços dos metais preciosos. Também estamos otimistas com o plano de expansão da Aura, que deve desbloquear valor à medida que novas reservas e recursos são declarados. 

Entendemos também que o momento é favorável para ter exposição a metais. O ouro, assim como as outras commodities, funciona como uma proteção contra a inflação dado que boa parte da alta dos preços vem das commodities. Já o cobre tem uma perspectiva positiva de longo prazo com a tese de eletrificação global. Assim, a Aura contribui com a diversificação da carteira, trazendo exposição indireta ao ouro e outros metais.

ARZZ3

A Arezzo&Co é uma das principais empresas do varejo de moda do país. Além da marca que leva o nome do Grupo, a própria Arezzo, a companhia tem outras 7 marcas, como Anacapri e Vans, sendo líder em calçados, bolsa e acessórios femininos com lojas espalhadas por todo o Brasil. Além do sólido histórico de entregas, vemos a Arezzo&Co como uma empresa inovadora, com capacidade de criação e que soube se adaptar as tendências, principalmente durante a pandemia e o novo estilo “ficar em casa”. Destacamos também as recentes aquisições, como a marca Baw e a Reserva, que reforçam a estratégia de adaptação e atualização as tendências. 

Além do forte posicionamento da companhia, destacamos Arezzo como uma oportunidade de investimento para ter exposição a reabertura econômica. Marcas focadas no publico de mais alta renda são inclusive menos impactado pela deterioração do cenário local, dado que o poder aquisitivo do seu cliente é mais estável. 

MULT3

A Multiplan é uma das maiores operadoras de shoppings centers do Brasil. A companhia conta com 19 unidades espalhadas por Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Distrito Federal e Alagoas. Vale destacar que grande parte das regiões de atuação da empresa são Estados que concentram boa parte do PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, da geração de riqueza do país. Isso é um ponto positivo para o setor de shoppings, que depende do poder de consumo da população para girar o negócio, principalmente num momento pós-crise. 

Operacionalmente os shoppings vêm se recuperando ao longo do 2º semestre de 2021, com os níveis de atividade se aproximando aos números pré-pandemia. O principal fator que tem impedido a performance positiva é o aperto monetário de curto prazo, mas mantemos a nossa visão positiva para o setor e destacamos Multiplan como bem posicionada para capturar o potencial de valorização dado a qualidade dos shoppings administrados e a presença nas principais regiões consumidoras.  

IVVB11

Esse ETF, gerido pela BlackRock, tem como referência o índice S&P 500, formado pelas 500 maiores ações dos Estados Unidos. As empresas são selecionadas de acordo com critérios como tamanho, liquidez e setor, sendo composto por algumas das principais empresas do mundo, como: Microsoft, Apple, Amazon, Facebook, Alphabet– Google, Johnson & Johnson, Berkshire Hathaway, Visa Inc. e JPMorgan Chase & Co. 

O índice S&P 500 vem renovando sucessivamente as máximas históricas. Ainda vemos potencial de crescimento nas bolsas dos Estados Unidos e entendemos que o IVVB11 é um ótimo ativo para termos exposição a esse mercado. A diversificação de setores e a relevância das gigantes de tecnologia líderes em crescimento (como Facebook, Amazon, Apple entre outras) na composição do índice são uma boa estratégia para capturar o momento positivo da região. 

WEGE3

A Weg S.A. é uma multinacional brasileira fabricante de motores, transformadores e geradores para o setor elétrico, além de outros equipamentos eletrônicos para a indústria. A Weg tem exposição global, com a comercialização de seus produtos em praticamente todos os continentes e a maior parte da sua receita é proveniente de exportação.  

WEGE3 foi uma das ações de destaque do Brasil nos últimos anos, despontando pelo bom posicionamento e boa gestão da empresa. Vemos a WEG bem posicionada para continuar entregado fortes resultados operacionais, com (i) retomada de investimentos globais, e (ii) portfolio altamente diversificado suportando um sólido crescimento de receita no curto-prazo. Além do mais, dada a exposição da companhia a diversos mercados, acreditamos que riscos políticos num âmbito doméstico podem ser compensados por uma maior participação a mercados externos (~55% da receita advinda de mercados fora do Brasil).

MSFT34

Líder absoluta no mercado global de sistemas operacionais, a Microsoft atingiu o feito de ter o Windows instalado em 3/4 dos computadores pessoais do planeta. Se considerarmos dispositivos móveis, como tablets e celulares, a sua participação ainda se mantém em 30% dos aparelhos. 

O faturamento da empresa é dividido em 3 segmentos, cada um representando aproximadamente 1/3 do total, sendo eles: (i) Computação Pessoal, que inclui o Windows e o Xbox; (ii) Produtividade e Processos, que inclui o pacote Office 365, SharePoint, Skype e LinkedIn; (iii) Computação em nuvem, que inclui o Azure, SQL e Windows Server. Além dos diferentes negócios, a Microsoft possuí uma diversificação geográfica importante, sendo que 50% das receitas vêm de fora dos EUA. 

Temos uma visão positiva com base na tese de crescimento da companhia, baseada no negócio de armazenamento em nuvem, solidificação do trabalho retomo e tendência de comunicação digital. 

VBBR3

A Vibra, antiga BR Distribuidora, abriu capital em 2017 e realizou o primeiro follow on secundário (venda de ações já existentes ao mercado) em julho de 2019, passando a ser uma empresa privada. O follow on secundário de 2021 foi marcado pelo encerramento da participação da Petrobras na empresa, quando a estatal acabou de vender as suas ações da distribuidora. A Vibra vem trabalhando para deixar de ser vista como uma distribuidora de combustíveis e ser reconhecida como uma empresa integrada de energia. 

Os resultados têm sido positivos, reforçando o sólido fluxo de caixa da companhia, com maior eficiência na operação e busca por novas frentes de geração de valor. Além disso, a Vibra conta também com pontos a evoluir que são reconhecidos pela gestão, com destaque para os 25 terminais logísticos que podem ser compartilhados ou desinvestidos, havendo a possibilidade de venda de cerca de 250 imóveis de postos de combustíveis e escritórios. 

Temos uma perspectiva positiva para o setor, combinada com o sólido fluxo de caixa,  boa visibilidade e estabilidade da companhia.

Renda variável

Objetivo

A carteira recomendada tem como objetivo capturar as melhores oportunidades e performances do mercado de renda variável. Dessa forma, os ativos aqui recomendados não se limitam a uma única classe. A carteira pode ter na sua composição ações, ETFs, BDRs ou outra classe de ativo de renda variável que faça sentido com a estratégia de capturar as oportunidades em diferentes momentos. 

O processo de seleção dos ativos é realizado pelo time de estratégia da Corretora Clear. As recomendações ponderam (i) a qualidade dos ativos; (ii) possíveis janelas de oportunidade para compra; (iii) momento macroeconômico e setorial. 

Estratégia

Definimos a estratégia com base no (i) cenário brasileiro, (ii) o potencial de crescimento de outras economias, (iii) a tendência da moeda (R$/USD) e (iv) eventuais fatores específicos dos ativos. Com esse pano de fundo, escolhemos ativos que proporcionem exposição as melhores oportunidade do mercado de renda variável internacional e local. 

Atualização

A carteira é atualizada todo começo de mês. Com periodicidade mensal revisamos se a estratégia está alinhada na busca pelo potencial de ganho com a conjuntura econômica mais atual. Nesse cenário, alterações são feitas se necessário.

Cumprindo o objetivo de capturar oportunidades e de acordo com a tomada de decisão baseada em fundamentos, a carteira visa um horizonte de médio prazo. As recomendações feitas são revisadas mensalmente podendo ou não sofrer alterações, a depender da mudança de cenário macroeconômico ou fundamentos de cada ativo.

Composição

A carteira é composta por oito ativos e distribuída igualmente entre eles, sendo 12,5% o peso de cada um. A estratégia adotada considera a diversificação como vetor importante da perenidade dos resultados em um horizonte mais amplo de tempo, sem perder oportunidades de mercado. 

Distribuímos a carteira em setores variados, com diversos fatores de risco (como commodities, dólar, crescimento de diferentes economias, entre outros) e diferentes classes de ativos. Entretanto, não foram estipulados parâmetros fixos de cada fator visando a flexibilidade para capturar ao máximo as oportunidades de cada momento. 

Informações importantes

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Analistas: Roberto Indech – CNPI: 1426

Pietra Guerra – CNPI: 2531

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