Se você acompanha o mercado financeiro, deve saber que a taxa Selic desde o primeiro trimestre de 2023 está passando por uma queda. Esse movimento torna os investimentos em renda fixa pouco atraentes.
Por esse motivo, é sempre bom estar por dentro da queda ou alta da Selic caso você queira saber qual é o melhor momento para investir.
Em 2022, experienciamos a alta da Selic, mas agora em 2024 vemos novamente uma queda de seu valor. Por isso, é importante entender as duas perspectivas para investir com sucesso.
Acompanhe este conteúdo e fique por dentro!
Selic hoje
A Selic hoje, está em 10,75% ao ano, definida em março de 2024 pelo Copom. Este é um movimento de redução da taxa básica de juros que foi iniciado em agosto de 2023, após um ano em que a taxa selic chegou a 13,75%.
Em março de 2020, a Taxa Selic estava em 4,25%, número que vinha caindo, na verdade, desde 2017. E, no segundo semestre de 2020, a Taxa Selic continuou em queda. Agora, em 2024, vemos outro movimento de queda da Selic.
A queda na Selic significa colocar os investimentos em renda fixa no ranking dos investimentos menos rentáveis do mercado. Da mesma forma, a alta da Selic representa o bom rendimento de qualquer um dos tipos de investimentos em renda fixa.
O Rafael explica que a “taxa de juros seria a remuneração que um investidor recebe em troca de aportar seu capital em determinado ativo. Como na renda fixa a taxa básica de juros é a referência de retorno, ter um juro negativo, ou próximo de zero, seria uma penalidade para o investidor, pois seu dinheiro irá virar pó em razão do tempo”.
A partir daí, dá pra entender por que a alta da Selic é sinônimo de maior rentabilidade, e a queda da Selic, ao contrário, é o mesmo que uma rentabilidade mais baixa. No entanto, quando falamos sobre a renda variável, a rentabilidade pode ser alta mesmo com a baixa da Selic.
E quando é hora de investir? Para responder a essa questão, será necessário avaliar o mercado de maneira personalizada, levando em consideração que a taxa Selic depende de fatores como a inflação e o valor do crédito.
Separamos algumas dicas gerais de como aproveitar a queda e a alta da Selic nos investimentos. Olha só 👇
Queda x alta da Selic: onde investir?
Para Rafael, com níveis menores de atratividade da renda fixa (ou seja, no caso da queda da Selic), quem investe deve buscar por títulos mais arriscados para conseguir algum rendimento. Esse processo, geralmente, leva a pessoa a migrar para a renda variável.
“Neste cenário, [quem investe] deve buscar ativos que remuneram melhor e, no ambiente da renda variável, [é possível] encontrar empresas sólidas e com bons fundamentos para surfar esse momento”, explica Rafael.
Por fim, ainda no caso da queda da Selic, é mais provável que a pessoa investidora invista em “em melhorar sua empresa via alavancagem financeira (tomar dívida barata para concluir um projeto de maior rendimento), que tem tudo para oferecer maior lucro e isso beneficiar seu acionista”
Seguindo a lógica, a alta da Selic significa exatamente o contrário.
Vale lembrar ainda que os Fundos de Investimentos Imobiliários, conhecidos como FIIs, também são alternativas para esse momento da economia. Isso porque os aluguéis mensais não sofrem variação com a queda da Selic e os FIIs são excelentes portas de entrada para os investidores iniciantes na Bolsa que estão migrando das aplicações em renda fixa pós-fixada.
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Mas o que é a taxa Selic, afinal?
Taxa Selic, abreviação de Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira.
Em outras palavras, é a queda e a alta da Selic que influencia e define quase tudo na nossa economia, como juros dos empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
Além disso, é o principal instrumento usado pelo BACEN para controlar a inflação no país.
Quer ver um exemplo prático? Quando ocorre a alta da Selic, os juros cobrados nos cartões de crédito e financiamentos, por exemplo, ficam mais altos. Com isso, a tendência é que as pessoas consumam menos, o que automaticamente favorece a queda da inflação.
Já com a queda da Selic, acontece o movimento contrário: juros menores nos empréstimos fazendo com que as pessoas consumam mais.
Como a taxa Selic é definida?
A taxa Selic é definida na reunião do COPOM, que acontece a cada 45 dias.
Nesta reunião, são discutidos diversos assuntos que impactam diretamente a economia no país e a vida financeira dos brasileiros. Entre eles, a meta a ser atingida pela Selic.
Em dois dias de encontro, a pessoa que estiver na presidência do país e diretores/as do Banco Central analisam as contas públicas, o cenário externo, a atividade econômica e a inflação para enfim divulgarem a nova taxa Selic, que pode, ou não, sofrer alterações.
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