Ações para dezembro: carteira recomendada Clear

O ano de 2025 já está chegando ao fim, e a carteira recomendada da Clear Corretora celebra um ótimo desempenho! Com uma rentabilidade acumulada de 47,8% em 11 meses, ela já supera o Ibovespa em 165,34%.

Se você busca onde investir em dezembro e quais ações para dezembro podem te ajudar a fechar o ano com chave de ouro, esse conteúdo é pra você! Analisamos o cenário macroeconômico e as mudanças estratégicas que compõem nossa nova carteira recomendada de dezembro.

Bora lá? 🚀

Confira o desempenho das ações para novembro

Novembro também foi um mês de destaque para a carteira Clear: ela fechou rendendo 10,54% contra 6,37% do Ibovespa, uma performance 165,46% superior.

Confira a seguir a performance de cada um dos ativos:

Carteira de ações — novembro/25
AtivosRentabilidadeIBOV
CPFE317,24%6,37%
RDOR37,59%6,37%
SANB119,83%6,37%
RDAL320,05%6,37%
EQTL312,07%6,37%
CPLE63,89%6,37%
VBBR314,76%6,37%
TIMS34,28%6,37%
WEGE35,11%6,37%
Total novembro/25:10,54%6,37%
Rendimento total carteira:47,80%
Rendimento total IBOV:28,91%
% acima do IBOV:165,34%

Relembre o cenário do Ibovespa após a pandemia

Para entender as ações para dezembro, é fundamental analisar o comportamento do Ibovespa ao longo de 2025 e desde o período pós-pandêmico.

O Ibovespa pós-pandemia

Após a queda acentuada da pandemia em 2020, o Ibovespa entrou em um período de consolidação que se estendeu por alguns anos. Uma característica marcante desse período foi o rompimento de topos históricos, que, no entanto, não se sustentavam, com o mercado devolvendo rapidamente os ganhos.

No entanto, o ano de 2025 apresentou um comportamento distinto para o Ibovespa. O mercado abriu na mínima de 2024, após um período de aperto monetário. Contudo, a clareza sobre o pico da taxa de juros em janeiro e o controle inflacionário a partir de março impulsionaram o índice.

O Ibovespa entrou em uma forte tendência de alta, alcançando a região do topo histórico de 2024. Após 2-3 meses de consolidação, o índice passou por uma correção mais rasa, próxima à média de 200 períodos, mesmo com as complicações das tarifas dos EUA.

👉 Você também pode conferir essa análise em vídeo no nosso canal:
Carteira de ações para dezembro: onde investir no final do ano?

Este ano foi caracterizado por rompimentos de topo histórico sucessivos, algo inédito nos últimos 4-5 anos. Essa sequência sinaliza um ano de forte tendência de alta para o Ibovespa, inclusive batendo recorde de 15 dias consecutivos de alta, algo não visto desde 1994.

Essa nova dinâmica do Ibovespa, com sua resiliência e a busca constante por novos patamares, é um fator chave para as decisões de investimento. Mesmo assim, apesar do otimismo, é fundamental fazer uma balança de risco com os cenários externo e interno para entender as ações para dezembro.

Ibovespa e small caps: nova oportunidade para 2026?

O Ibovespa subiu muito em 2025, impulsionado principalmente por grandes empresas (blue chips) devido ao alto ingresso de capital estrangeiro. No entanto, o índice de Small Caps ainda se encontra 35% abaixo do seu topo histórico.

No último ciclo de alta do Ibovespa (2016-2020), o índice de small caps performou 328%, ou seja, 110% acima do Ibovespa. Isso sugere que, para quem olha para 2026 e os próximos meses, as small caps podem apresentar um bom upside, especialmente as de setor cíclico que se beneficiam de um boom econômico e corte de juros. Este racional será chave para a seleção de ações para dezembro.

Cenário macroeconômico em dezembro

Para quem busca investir em dezembro, é fundamental ficar por dentro dos principais acontecimentos do último mês e entender como eles podem afetar seus investimentos.

🔍 Confira:

Brasil: Lula-Trump, juros e fiscal

O cenário brasileiro para dezembro é moldado por discussões diplomáticas, a política monetária e decisões fiscais cruciais.

  1. Diálogo Lula-Trump e tarifas: o encontro entre o presidente Lula e Donald Trump em novembro gerou expectativas. Uma possível revogação das tarifas americanas sobre produtos brasileiros (especialmente commodities) pode aumentar a competitividade no mercado dos EUA, beneficiando nossa balança comercial e o Ibovespa já em dezembro.
  2. Mercado x Banco Central: a taxa Selic, em 15%, é a maior desde 2006. Apesar da inflação estar em 4,43% (dentro da meta), o Banco Central mantém a cautela, visando inflação abaixo de 3%. O mercado, otimista, precifica corte de juros em janeiro, enquanto o BC aponta para 2026. A incógnita é “quando” e “qual a intensidade” desse corte — e tudo influencia e muito as ações para investir.
  3. LDO e endividamento público: em dezembro, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pelo Congresso é fundamental. A LDO, base para o orçamento de 2026, definirá como o país lidará com o endividamento público, o “calcanhar de Aquiles” do Brasil. As metas fiscais e as decisões orçamentárias podem impactar diretamente o Ibovespa.

 

Cenário externo: decisão de juros nos EUA e futuro do FED

O cenário global para dezembro tem como foco principal a política monetária americana, com implicações diretas para as ações para dezembro no Brasil.

  1. Decisão sobre os juros: o mercado precifica 89,2% de chance de corte. Isso aumentaria o diferencial de juros entre EUA (3,75%-4%) e Brasil (15%), elevando a atratividade do Brasil e o ingresso de capital estrangeiro, beneficiando o Ibovespa. A não concretização do corte, já precificado, pode gerar instabilidade global.
  2. Futuro da liderança do Fed: a promessa de Donald Trump de trocar Jeremy Powell na presidência do Fed em 2026 é um ponto relevante. A sucessão na liderança do Fed, que define a taxa livre de risco global, pode trazer volatilidade aos mercados internacionais e ao Brasil.

Em resumo, a balança de riscos fica assim:

Pontos positivos:

  1. Cenário externo favorável: Estados Unidos cortando juros e a possibilidade de um acordo Brasil-EUA para o fim das tarifas.
  2. Inflação controlada no Brasil: a inflação já está abaixo do teto de 4,5% (atingindo 4,43% no acumulado de 12 meses em novembro) e o Banco Central busca levá-la para abaixo de 3%.
  3. Perspectiva de corte de juros no Brasil: há expectativa de corte na taxa Selic em 2026.

Pontos de atenção:

Dessa vez, temos apenas um ponto de risco que deve ser analisado com cautela:

  • Endividamento público: este continua sendo o “calcanhar de Aquiles” do Brasil, deixando investidores cautelosos — e com razão.

⚠️ Mas vale lembrar que isso não substitui o acompanhamento frequente do mercado! As coisas mudam, e mudam rápido.

Quais ações comprar em dezembro? Confira a carteira recomendada!

Para o mês de dezembro, a carteira recomendada passa por poucas alterações, talvez a menor do ano.

A estratégia reflete o otimismo com o rompimento do topo histórico do Ibovespa e que o índice de small caps ainda não começou a subir — abrindo uma oportunidade de diversificar as ações da carteira.

Por isso, a ideia é ter uma carteira consolidada com ações perenes, mas que aos poucos começa a se expor para empresas de maior volatilidade que se beneficiam do corte de juros, por exemplo. 🎯

Quer ver essa análise em vídeo, acompanhando os gráficos e o racional por trás? Então acesse o canal da Clear Corretora!

Quais foram os ativos que saíram da carteira?

Para a carteira de ações de novembro, apenas uma ação foi retirada:

  1. Copel (CPLE6): sai da carteira para dar lugar à exposição em outro setor (de locação de automóveis).

Novas ações para investir em dezembro

A carteira recomendada de dezembro recebe um novo ativo, buscando diversificação e exposição à small caps:

  • Localiza (RENT3): uma small cap do setor de locação de automóveis. É uma empresa que depende do momento econômico e do corte de juros, o que a torna uma aposta estratégica para um cenário de maior otimismo e potencial de valorização.

Nova carteira de ações para dezembro:

Dessa forma, as ações para dezembro na carteira recomendada serão:

  • Localiza (RENT3)
  • CPFL Energia (CPFE3)
  • Rede D’Or (RDOR3)
  • Santander (SANB11)
  • Raia Drogasil (RADL3)
  • Equatorial (EQTL3)
  • Vibra (VVBR3)
  • Tim (TIMS3)
  • WEG (WEGE3)

Com essas mudanças, a carteira ainda mantém empresas de setores perenes da economia, mas aumenta a exposição a empresas de menor capitalização e maior volatilidade, aproveitando a “gordura” da rentabilidade acumulada no ano.

Conclusão

O mês de dezembro se desenha como um período de equilíbrio delicado. De um lado, o otimismo monetário, impulsionado pelo corte de juros nos EUA e a expectativa de cortes no Brasil para 2026, sinaliza um cenário favorável para a renda variável. Do outro, o risco fiscal, com o crescente endividamento público, continua a testar a confiança do investidor.

Apesar do Ibovespa ter rompido o topo histórico, o valuation das empresas permanece extremamente descontado. A Clear Corretora, com sua carteira de ações recomendada, busca navegar essa “balança de risco” com uma seleção de setores perenes e, agora, com uma maior exposição a Small Caps como RENT3.

Essa estratégia visa proteger o capital em um mês de incertezas, ao mesmo tempo em que se posiciona para um potencial destravamento de valor.

Para investir em ações com inteligência neste cenário, a escolha de ativos que combinem resiliência e potencial de crescimento é fundamental.

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