Ações para outubro: nova carteira (RAIL3, SANB11 e mais!)

A carteira recomendada da Clear Corretora encerra setembro com um resultado acumulado de 33,78% nos 9 primeiros meses de 2025, superando o Ibovespa (20,28%) em quase 140%. 

Por isso, se você está se perguntando onde investir em outubro e quais ações para outubro são as melhores apostas, você veio ao lugar certo! Neste conteúdo, analisamos o cenário macroeconômico de setembro e as mudanças estratégicas que compõem nossa nova carteira recomendada

Continue a leitura e comece a investir!  

Desempenho da carteira em agosto/2025 

Em setembro, o cenário do Ibovespa seguiu positivo, com rentabilidade de 3,40%. O desempenho da carteira de Clear foi de 1,28% no mensal. 

O acumulado da carteira recomendada também segue extremamente positivo, com 33,7% de rentabilidade contra 20,2% do IBOV, ou seja, 192,53% acima do Ibovespa. 

Confira a seguir cada um dos ativos: 

​​Carteira de ações — setembro/25 
Ativos Rentabilidade IBOV 
WEGE3 ​-2,59% ​3,40% 
MRVE3 ​-1,84% ​3,40% 
KLBN4 ​-2,54% ​3,40% 
SAPR11 ​7,42% ​3,40% 
EQTL3 ​1,04% ​3,40% 
CPLE6 ​7,15% ​3,40% 
VBBR3 ​2,29% ​3,40% 
TIMS3 ​4,07% ​3,40% 
ECOR3 ​-3,45% ​3,40% 
Total setembro/25: 1,28% 3,40% 
Rendimento total carteira: 33,78% 
Rendimento total IBOV: 20,28% 
% acima do IBOV: 139,96% 

Sabia que você também pode conferir essa análise em vídeo? Confira no nosso canal: 

Cenário macroeconômico: volatilidade e expectativas para outubro 

Para entender as ações para outubro, é fundamental analisar o cenário macroeconômico que balizou as escolhas da carteira recomendada. 

Visão geral do Ibovespa

A análise do gráfico de Preço sobre Lucro (P/L) do Ibovespa indica que nossos ativos estão com valuations extremamente descontados. Este cenário é impulsionado por alguns fatores macroeconômicos relevantes: 

  • Corte de juros nos Estados Unidos: já iniciado, o que tende a direcionar capital para mercados emergentes. 
  • Inflação brasileira em queda: abre espaço para cortes de juros no Brasil a partir de 2026. 

Essa combinação cria um ambiente favorável para a renda variável e para o nosso Ibovespa, impactando diretamente as ações para outubro e as perspectivas da carteira recomendada. 

Historicamente, o Ibovespa vivenciou apenas dois períodos de alta estrutural no século XXI, que geraram grande riqueza para os investidores: 

  • 2003 a 2008: período de consecutivas altas anuais. 
  • 2016 a 2020: o Ibovespa subiu cerca de 220%, com empresas registrando valorizações de 300%, 1000% ou mais. 

Acertar a seleção de ativos em um período de alta estrutural pode resultar em uma grande geração de riqueza. Acreditamos que estamos muito próximos de um novo ciclo, impulsionado pelos cortes de juros nos EUA e a expectativa no Brasil. 

“Deixar um adendo: a gente precisa equilibrar as contas públicas para realmente abrir espaço para um corte de juros ao longo de 2026.” 

— Rafael Perretti, analista da Clear Corretora. 

Fatos relevantes de setembro e impactos nas ações para outubr 

Setembro foi marcado por eventos cruciais que podem repercutir na performance das ações para outubro: 

  1. Política monetária (Fed e Banco Central): 

Brasil (Copom): manteve a taxa Selic em 15%, reforçando a mensagem de cautela. Apesar da inflação caindo mais rápido que o esperado, o Banco Central sinaliza que cortes de juros no Brasil devem ocorrer apenas em 2026. 

EUA (Fed): deu início ao corte de juros, reduzindo em 0,25% (para o intervalo de 4% a 4,25%). No entanto, o discurso de Jeremy Powell trouxe um tom de maior cautela, preocupado com o impacto das tarifas na inflação. A continuidade dos cortes dependerá dos dados econômicos de outubro, especialmente os do mercado de trabalho. 

  1. Reação do Ibovespa: 

Antes das decisões, o Ibovespa vinha renovando topos históricos, mas com dificuldade de se manter. Após a expectativa de corte de juros do Fed, o Ibovespa entrou em um canal de alta

No entanto, a fala cautelosa de Powell após o corte de 17 de setembro gerou um movimento de consolidação e indefinição no Ibovespa. 

  1. Assembleia geral da ONU (23 de setembro): 

O diálogo entre o presidente Lula e Donald Trump, com a menção de uma “química excelente” e um possível encontro, pode gerar um acordo comercial para diminuir as tarifas americanas sobre o Brasil. Este seria um ponto positivo para a balança comercial brasileira. 

  1. Shutdown nos EUA: 

A falta de acordo sobre o orçamento nos EUA resultou em um shutdown, paralisando alguns setores públicos, incluindo a divulgação de dados econômicos (como o Payroll de 3 de outubro). Isso significa que o Fed pode ter que decidir sobre a taxa de juros “no escuro”, sem dados cruciais, o que aumenta a cautela e o risco de uma correção mais intensa no Ibovespa. 

A leitura gráfica após o shutdown mostra o mercado buscando romper as médias curtas. Se romper, abre espaço para testar o fundo anterior, que coincide com a média de 21 períodos. A perda da região dos 143.900 pontos pode acelerar uma correção maior. 

Quais ações comprar em outubro? Confira a carteira recomendada!

Com a carteira recomendada superando o Ibovespa em mais de 13 pontos percentuais, a estratégia para outubro foi ajustar o portfólio.  

Foram retirados ativos que performaram muito bem e que, em uma possível correção, poderiam sofrer quedas mais acentuadas. O foco agora é em setores mais perenes da economia, aumentando o número de ativos para 10. 

Quais foram os ativos que saíram da carteira

Para a carteira de ações de outubro, algumas ações foram retiradas: 

  1. MRVE3: Embora seja uma empresa com grande potencial de médio e longo prazo, o risco de uma correção percentual forte no curto prazo, até o próximo suporte relevante, levou à sua saída. 
  1. Klabin (KLBN4): Sai da carteira devido a um período de consolidação e indefinição. 
  1. EcoRodovias (ECOR3): Retirada por estar próxima de uma região de resistência. 

👉 Você também pode conferir esta análise e as recomendações em vídeo, no canal da Clear Corretora: 

Carteira de ações para outubro: RAIL3, SANB11 e mais!  

Novas ações para investir em outubro

A carteira recomendada de outubro recebe quatro novos ativos, buscando diversificação e potencial de valorização: 

  • Rumo (RAIL3): Empresa líder no setor de logística ferroviária, essencial para o escoamento de commodities agrícolas e industriais. Sua previsibilidade de receita e a importância estratégica de sua infraestrutura a tornam um ativo resiliente em cenários de incerteza, oferecendo uma exposição ao crescimento do agronegócio brasileiro. 
  • Rede D’Or (RDOR3): Líder no setor de saúde privada, a Rede D’Or atua em um segmento considerado defensivo, com demanda constante e crescente, independentemente do ciclo econômico. Seus fundamentos sólidos e a expansão contínua a posicionam como uma ação para investir com potencial de crescimento a longo prazo. 
  • Santander (SANB11): O setor bancário volta à tona na carteira, impulsionado por um possível acordo comercial entre Brasil e Estados Unidos. Santander, que tem crescido o lucro líquido em 2025 (comparativo anual), mas segue consolidado na mesma região de preço há cerca de 3 anos, apresenta um maior upside em relação a outros bancos que já estão em tendência de alta. 
  • Raia Drogasil (RADL3): Maior rede de drogarias do Brasil, a Raia Drogasil atua no varejo farmacêutico, um setor defensivo e de demanda inelástica. Sua capilaridade e resiliência em diferentes cenários econômicos a tornam uma escolha estratégica para a carteira recomendada, oferecendo estabilidade e potencial de crescimento. 

Com essas mudanças, a carteira agora tem maior exposição ao setor de saúde e o retorno do setor bancário, que estava ausente nos últimos meses. 

Nova carteira de ações para outubro: 

Dessa forma, as ações para outubro na carteira recomendada serão: 
 

  • SANEPAR (SAPR11) 
  • Equatorial (EQTL3) 
  • Copel (CPFL6) 
  • Vibra (VVBR3) 
  • Tim (TIMS3) 
  • Rumo (RAIL3) 
  • Rede D’Or (RDOR3) 
  • Santander (SANB11) 
  • Raia Drogasil (RADL3) 
  • WEG (WEGE3) 

Conclusão 

O mês de outubro se inicia com um cenário macroeconômico de elevado nível de incerteza, especialmente com o shutdown nos EUA e as repercussões das decisões de política monetária. No entanto, os valuations das empresas brasileiras já embutem um prêmio de risco considerável. 

A Clear mantém um otimismo para o desempenho operacional das empresas. Historicamente, o Ibovespa teve períodos de alta estrutural quando houve responsabilidade fiscal.  

Embora o índice esteja lateralizado há 5 anos, os três rompimentos de topo histórico em 2025 e o valuation descontado das empresas sinalizam um potencial de destravamento de valor. O que precisamos é do equilíbrio das contas públicas para que os ativos destravem valor. 

Para investir em ações neste momento, a estratégia é clara: uma carteira de ações recomendada que combine ativos de qualidade com potencial de valorização, aproveitando o desconto e as perspectivas de melhora do cenário macro. 

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