Saiba quais são as alternativas para aplicar o seu dinheiro de maneira mais rentável
No Brasil, o número de pessoas presentes na bolsa de valores cresce a cada dia. Entretanto, menos de 1% da população brasileira já possui investimentos em renda variável, um número baixo em comparação com outros países, como os Estados Unidos.
O medo de perder dinheiro e a falta de informação figuram entre os principais fatores que contribuem para esse cenário. São tantas opções de investimento, que parece uma tarefa difícil compreender suas particularidades. Com isso, apesar da renda variável apresentar resultados bem atrativos, muitos acabam deixando as oportunidades passarem.
Mas o que é e quais são os investimentos em renda variável?
Renda variável é uma forma de investimento na qual não é possível saber previamente quanto o dinheiro irá render. Diferente da renda fixa, os investimentos em renda variável são voláteis. O rendimento é determinado pela oscilação do preço de compra e venda dos ativos, podendo ser maior, igual ou menor que o capital investido. Dessa forma, são aplicações de maior risco, mas também podem proporcionar um lucro maior em um curto espaço de tempo.
Ações
Dentre as principais formas de investir em renda variável, as ações são as mais conhecidas e as mais acessíveis ao investidor não profissional. As ações são pequenas parcelas de uma empresa, negociadas na bolsa de valores, com o objetivo de gerar verba para a companhia investir. Quem compra ações de uma empresa passa a ser sócio dela. Se empresa cresce e dá lucro, os investidores ganham com a valorização dos papéis e possíveis dividendos.
Os preços das ações variam de acordo com a oferta e a demanda: quando muitos investidores querem comprar determinada ação, seu preço tende a subir. Mas se muita gente quiser vender, o preço tende a cair.
E existem diferentes tipos de ações: small caps, mid caps, blue chips… Então, antes de investir entenda o momento de cada empresa e qual o seu objetivo com o investimento.
Derivativos
As opções, os contratos futuros e outros tipos de derivativos também são considerados investimentos em renda variável. Trata-se de uma categoria de ativos cujos valores derivam do comportamento de outro ativo. Eles também são negociados na bolsa de valores e o ativo pode ser tanto físico (café, ouro – veja como investir em ouro na bolsa de valores – e commodities em geral) como financeiro (ações, taxas de juros, câmbio, etc.).
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Um exemplo fácil de entender é o investimento em commodities, como o milho. Funciona assim: o preço atual do milho é o ativo de referência para o mercado futuro. Assim, o investidor aplica e prevê um valor que o milho pode chegar no futuro, baseado no preço atual. O investidor ganha com a variação positiva e perde com a variação negativa dessa aplicação.
Esse tipo de movimento também serve como forma de proteção para eventuais perdas. A mesma ideia pode ser aplicada ao dólar, por exemplo.
ETF
ETF (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índice) são fundos que refletem o comportamento de um determinado índice e são negociados na bolsa de valores. Por ser uma cesta de ativos, o ETF permite acessar mercados amplos sem precisar comprar cada papel em separado, o que favorece a diversificação das aplicações.
Ao comprar cotas de um ETF, o investidor participa de diferentes empresas e segmentos com baixo custo. É possível adquirir um ETF que seja composto por empresas do Índice Bovespa ou que representem o setor financeiro ou de consumo, entre outros. As cotas de fundos de índice são fáceis de serem adquiridas e oferecem liquidez diária.
Commodities
Commodities são produtos que funcionam como matéria-prima, são produzidos em escala e podem ser estocados sem perda de qualidade. São exemplos de commodities petróleo, café, soja, ouro, ferro e outros.
O preço de uma commodity varia de acordo com as expectativas do mercado e conforme a relação entre oferta e demanda. Com isso, são consideradas investimento de renda variável e também podem ser negociadas na bolsa de valores.
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Moedas
Moedas também são ativos que se enquadram na renda variável. Nessa modalidade, o investidor compra uma moeda estrangeira (Dólar, Euro, Ien e etc) e espera a valorização dela no futuro. A variação está atrelada à balança comercial, fluxo de capitais no país emissor da moeda e outras especificidades de cada país. As moedas costumam oscilar muito mais do que ações negociadas na bolsa de valores.
Logo, os riscos desse mercado são grandes por conta da alta volatilidade. É possível obter um grande lucro, mas também um grande prejuízo.
Fundos de Investimento
Além das opções que já vimos, quem está interessado em renda variável também pode investir em fundos de investimento. Essa modalidade oferece a oportunidade de o investidor aplicar o dinheiro sem se preocupar com a gestão da carteira. Os fundos de investimento são um tipo de aplicação formada por pessoas que investem de forma coletiva.
Em vez de cada um escolher sozinho em quais ativos deve investir, um gestor seleciona vários investimentos para aplicar o dinheiro do fundo e gerar lucro para todos. O dinheiro investido é divido em cotas proporcionais ao investimento de cada um. Existem muitos tipos de fundos de investimento. Entre os mais conhecidos de renda variável, estão os fundos de ações, fundos cambiais e fundos imobiliários, o que muda são os ativos. Investir em fundos é uma opção interessante para quem busca diversificação.
Além disso, não é preciso ser um investidor experiente para começar nesse tipo de aplicação, já que é possível contar com o know-how do gestor.
Vale a pena fazer investimentos em renda variável?
O mercado financeiro é muito dinâmico e os ativos sofrem oscilações imprevisíveis diariamente. Entretanto, a renda variável costuma apresentar resultados muito interessantes no médio e no longo prazo e até no curto prazo para investidores experientes.
Em um cenário no qual os juros baixos vêm deixando a renda fixa cada vez menos atrativa, vale a pena considerar os benefícios da diversificação e os riscos das aplicações mais arrojadas.
Em 2019, as expectativas do mercado apontam para mais um ano positivo na renda variável. Entretanto, antes de sair comprando ativos, lembre-se que os bons resultados estarão relacionados às suas escolhas.
Por isso, compreenda bem o seu perfil de investidor e se mantenha coerente com os seus objetivos. Muitos investidores mantêm uma reserva de emergência na renda fixa e diversificam parte dos investimentos de acordo com a rentabilidade desejada. Além disso, é importante estudar o mercado para entender o seu funcionamento.
Combinando prudência e conhecimento, fica fácil acabar com os mitos da renda variável e fazer o seu capital crescer de verdade.
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