Descubra como usar o sobe e desce da Bolsa de Valores a favor do seu bolso e consiga mais rentabilidade para os seus investimentos
Para quem investe na Bolsa de Valores, saber lidar com a volatilidade é uma das tarefas mais importantes na vida do trader, pois sem ela não há como “tirar dinheiro” do mercado. Por isso, investir em tempos de volatilidade requer muita disciplina. Mas antes de tudo, vamos nos aprofundar nesse assunto.
Bolsa de Valores: o que é volatilidade?
Em termos gerais, a volatilidade é uma medida estática que mede o risco de um ativo, de acordo com a intensidade e frequência de sua oscilação do preço em um determinado período de tempo. Para o trader, entender a volatilidade significa decifrar quão “nervoso” (arriscado) é esse ativo, ou seja, quanto maior for a volatilidade maior será o risco, e, consequentemente, sua intensidade e frequência de oscilações do preço.
Sendo uma das medidas de risco mais importantes, a volatilidade pode ser calculada de várias formas. A medida mais utilizada por quem opera na Bolsa de Valores é a variância ou o desvio padrão da rentabilidade histórica de um determinado ativo. Não podemos esquecer também do tradicional Beta, que é calculado por análise de regressão em razão de um benchmark.
Independente do cálculo, a volatilidade vai permitir ao investidor avaliar o risco daquela operação, pois quanto mais volátil for um ativo, proporcionalmente maior será sua variação em relação aos movimentos do mercado. Em outras palavras, maior será o risco daquele investimento – e isso não significa um mau negócio.
Ativos com maior volatilidade, como no caso das ações ou derivativos, oferecem uma relação de risco x retorno muito maior do que ativos que estão no escopo da renda fixa. Por isso, saber lidar com a volatilidade é fundamental para seus investimentos na Bolsa de Valores.
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Volatilidade e o risco na Bolsa de Valores
Para entender como a volatilidade irá afetar seu investimento, vamos imaginar que estou em busca de uma oportunidade de compra na Bolsa de Valores e o mercado está em tendência de alta, ou seja, favorável para esse tipo de investimento. Neste caso, quando temos uma grande probabilidade de acerto (operando a favor da tendência), o trader deve ir busca de ações mais “agressivas” para maximizar esse momento, ou seja, ir em busca de mais risco.
Um bom exemplo foi a recente escalada do mercado entre outubro de 2018 até março deste ano, quando o Ibovespa atingiu a faixa de 100 mil pontos, onde neste período as ações das estatais e small caps, reconhecidamente mais voláteis, subiram muito mais do que companhias menos voláteis, como, por exemplo, Ambev.
Isso deve-se pelo apetite dos investidores por risco e nesse momento que o trader deve entender como a volatilidade irá beneficiar seu investimento.
A mesma lógica deve ser aplicada em momentos em que o mercado perde sua tendência de alta ou até mesmo reverte para venda. Se ainda estou com o mesmo racional (em busca compra), mas sem o apoio da tendência, o mais recomendável é ir em busca de ações menos voláteis, ou seja, que vão sofrer menos em uma época de turbulência e evitar ativos mais arriscados, pois serão eles os mais afetados pela tal “volatilidade do mercado” que tanto aparece no noticiário em tempos de turbulência.
Se você é um investidor mais arrojado, pode buscar oportunidades na ponta da venda através do aluguel de ações.
Volatilidade: sua amiga na hora de investir
Como podemos ver, entender a volatilidade de um ativo ajuda a determinar o rumo dos seus investimentos e maximizar seus ganhos na Bolsa de Valores. Além disso, ajuda também a evitar o pior quando o mercado não está tão favorável para comprar. Portanto, entender o conceito de volatilidade e saber dosar o risco é fundamental na hora de investir.
Neste sentido, criar uma carteira de ações diversificada e saber o momento de colocar “mais pimenta” no seu portfólio, assim como “tirar o pé”, sem dúvida é um dos grandes segredos para ter sucesso na Bolsa de valores.