Quando você ouve o termo inteligência financeira, o que costuma vir à cabeça? Se a resposta tem relação com a sabedoria para gerir recursos, ter uma renda passiva e saber poupar dinheiro visando objetivos previamente traçados, você está no caminho certo.
No entanto, além de entender o conceito de inteligência financeira, é fundamental saber como colocá-la em prática. E a boa notícia é que qualquer pessoa pode desenvolver esse tipo de inteligência, não importa se o seu saldo na conta é alto ou mais baixo.
Para saber como, é só acompanhar a gente até o final. Assim, você fica por dentro de dicas para adquirir inteligência financeira e das nossas recomendações de cursos.
Então, que comece a preparação para você dominar o mundo! 🌎
Inteligência financeira: o que é?
Inteligência financeira é a capacidade de tomar boas decisões com relação aos seus recursos econômicos. É sobre ter sabedoria na gestão do dinheiro: investir certo, ter um fundo de reserva e uma carteira de investimentos variada, evitar o comprometimento de renda e poupar com metas de curto, médio e longo prazo.
Algumas pessoas podem pensar que a inteligência financeira está relacionada à riqueza, mas a verdade é que esse pode ser apenas um instrumento para te fazer chegar lá.
Para que serve a inteligência financeira?
A inteligência financeira te ajuda a atingir os objetivos com mais tranquilidade, dentro do prazo que você queria, e o melhor: tomando as melhores decisões na gestão do próprio dinheiro, evitando agir por impulso. É um caminho seguro para a construção do planejamento assertivo do seu orçamento de forma disciplinada.
Já que estamos falando de um conceito muito ligado ao de educação financeira, é válido pontuar que, quando as ações voltadas para conquistar seus objetivos são adotadas com inteligência financeira, fica mais fácil tomar decisões.
Todas as pessoas têm metas, sonhos e objetivos —você pode sonhar com uma viagem internacional ou juntar dinheiro pra comprar um carro, por exemplo. Seja qual for a sua aspiração, contar com o poder da inteligência financeira faz toda a diferença.
A importância de desenvolver a inteligência financeira
O desenvolvimento da inteligência financeira ajuda a criar hábitos mais saudáveis, permitindo que você administre seu dinheiro de forma responsável e sendo como um guia para suas decisões cotidianas.
Se o momento é de cortar gastos, pode ser que a demonstração da sua inteligência financeira venha na forma de uma recusa a um convite para uma festa cara, por exemplo.
Ou, quando o rendimento do dinheiro for uma meta, você terá a opção de não se deixar levar pelo comportamento de manada se a Bolsa cair.
Inteligência financeira: principais características
Você sabia que uma das primeiras vezes em que o conceito de inteligência financeira foi utilizado foi na obra “Pai Rico, Pai Pobre”, de 1995, de Robert Kiyosaki?
Pois é. Na obra, ele disse que, para desenvolver essa habilidade, era preciso investir em quatro características:
- Alfabetização financeira: saber interpretar os números;
- Estratégia financeira: fazer dinheiro por meio de investimentos;
- Entendimento do mercado: conhecer os riscos e as oportunidades;
- Entendimento da legislação: fazer tudo de forma legal
A partir daí, você tem um ponto de partida para começar a desenvolver a sua inteligência financeira. Quer saber qual é o próximo passo? Mais pra frente, a gente fala sobre outras obras e cursos que podem ser úteis na missão.
O que a inteligência financeira pode trazer para você?
Você já sabe que entender o que é inteligência financeira e como aplicá-la ao seu dia a dia é muito importante caso você esteja pensando no futuro do seu dinheiro e, agora, a gente trouxe uma lista de vantagens que isso pode te trazer:
Aprimora o hábito de poupar
Fazer mais com o que você já tem: esse é o primeiro benefício que a inteligência financeira traz.
A gente sabe que o seu salário ou outras fontes de renda nem sempre duram até o final do mês, por isso, cada real guardado importa. Quando puder, economize.
Se você conseguir poupar um pouco mais a cada mês, vai criando o hábito de separar pelo menos 5 reais para o seu fundo mensal de investimento ou reserva.
Há maior controle sobre os impulsos
Esse benefício está relacionado a uma “prima” da inteligência financeira: a inteligência emocional.
Sabemos que tem certas ocasiões em que é difícil tomar decisões baseadas na razão, mas é importante não se deixar levar pelo calor do momento e considerar as situações objetivamente.
Ajuda a focar nas prioridades
Teoricamente, os impulsos são mais fáceis de serem controlados quando há prioridades bem definidas, pois elas funcionam como um instrumento de motivação para não dar um passo atrás e acabar “atrasando” um objetivo maior.
Proporciona investimentos mais certeiros
É possível investir parte do dinheiro poupado para gerar rendimentos. E você sabia que a inteligência financeira é essencial nesse quesito?
É bom lembrar que, antes de tudo, é preciso entender qual é o seu perfil de investidor, comparar rentabilidades, riscos e condições para encontrar os ativos e fundos que melhor se alinham aos objetivos.
Alcançar seus objetivos
Nossas finanças precisam de um propósito, concorda? A inteligência financeira vai ajudar você a definir esses objetivos e a encontrar caminhos mais viáveis para cumpri-los.
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Como desenvolver a inteligência financeira em 6 passos
Neste pequeno guia, te mostramos que, com a inteligência financeira, você só tem a ganhar. Dá uma olhada!
1. Conheça a sua realidade financeira
Ninguém consegue mudar um cenário sem conhecê-lo bem. Na esfera financeira, isso significa saber, em detalhes, qual é o seu orçamento, seus gastos fixos, eventuais e fontes de renda.
Para ter esse controle, você pode utilizar a boa e velha planilha (ou anotar naquele seu caderninho de contas), e até mesmo baixar aplicativos de finanças.
A ideia é saber para onde o dinheiro está indo e, então, encontrar gargalos e oportunidades. Gastar menos do que se ganha parece uma lógica simples, mas nem sempre funciona assim.
Essa etapa pode ser tomada como a definição de “alfabetização financeira” feita por Kiyosaki.
2. Tenha metas financeiras bem definidas
Ter todos os números detalhados à sua vista, te mostrando aonde o seu dinheiro vai, faz com que seja mais fácil pensar em uma previsão orçamentária e começar a estabelecer prioridades para o futuro.
Metas como comprar um carro, conquistar a casa própria, garantir a manutenção do seu padrão de vida mesmo depois da aposentadoria e fazer uma reserva de emergência são alguns exemplos de objetivos que podem ser alcançados através de ações guiadas pela inteligência financeira.
3. Estude o mercado e conheça os produtos financeiros
É preciso sempre conhecer o terreno em que se está pisando, porque existem diversas opções de investimentos com as mais variadas características.
Mas, com uma meta já estabelecida, fica mais fácil ver qual produto melhor atende às suas expectativas. Por exemplo, alguns ativos e fundos podem ter um retorno mais a longo prazo, enquanto outros oferecem liquidez quase imediata.
A dica é estudar bem o mercado e considerar as alternativas mais distintas. Só assim a inteligência financeira pode se desenvolver.
Caso esteja precisando de uma ajudinha pois não sabe por onde começar, você pode conhecer os investimentos que a Clear oferece para cada perfil.
4. Saiba o seu perfil de investidor
A inteligência financeira está muito associada ao autoconhecimento: você precisa saber dos seus pontos fortes e fracos na hora de escolher em qual aplicação vai alocar seu dinheiro.
Cada um de nós tem um perfil de investimento.
Algumas pessoas s têm tolerância maior aos riscos, sangue frio, são mais arrojadas. Outras preferem operações mais conservadoras, ainda que os rendimentos possam ser menores.
Não existe certo ou errado, é preciso apenas aliar as oportunidades com suas competências. Por isso, investir na bolsa de valores pode ser uma boa alternativa. Você só precisa encontrar a forma certa de fazer isso.
5. Poupe e invista
A gente recomenda que você reserve sempre uma fatia dos seus rendimentos para investir. A dica é já deixar separado um valor específico para as aplicações, como se elas fossem uma conta fixa.
Não tem problema se, no começo, for um montante baixo. O importante é dar o primeiro passo.
Depois, com o tempo e o retorno dos investimentos, os aportes podem ir aumentando gradativamente.
6. Fique de olho no tempo
Nesse caso, a inteligência financeira nos mostra que a máxima “tempo é dinheiro” se aplica bem demais no universo das finanças.
Mesmo pequenas aplicações tendem a crescer exponencialmente em função do poder dos juros compostos, e entender essa relação temporal vai te ajudar a projetar o cumprimento dos seus objetivos dentro dos prazos determinados.
O tempo, aliás, também é seu aliado na hora de se evitar uma decisão tomada pelo impulso.
Principais livros sobre inteligência financeira
Nada melhor que um bom livro de cabeceira para aprender sobre inteligência financeira, né?
Então confere nossas sugestões de leituras:
Pai Rico, Pai Pobre
A já citada obra de Robert Kiyosaki não poderia ficar de fora.
Além de ter sido o primeiro livro a trazer o conceito de inteligência financeira, ele também aborda lições práticas sobre como lidar com o seu dinheiro de forma mais saudável.
Os Segredos da Mente Milionária
Esse best-seller escrito por Harv T. Eker fala bastante sobre autoconhecimento e da ligação entre a inteligência emocional com a financeira.
A obra traz também relatos da vida do autor e conta como sua realidade começou a mudar quando ele deixou para trás suas crenças negativas.
Quem pensa enriquece
Escrito pelo famoso escritor Napoleon Hill, a obra traz um compilado de características comuns a pessoas que tiveram sucesso em suas vidas financeiras.
Ao todo, 15 qualidades são enumeradas e cada uma delas, de certa forma, foi lembrada aqui.
Já conhece a Clear?
Bem, para desenvolver inteligência financeira, é necessário conhecer o mercado financeiro, e todo o suporte é bem-vindo.
É por isso que, na Clear, você tem acesso a uma plataforma simples e segura, que conta com uma série de serviços.
Fazemos o melhor para que você possa investir com confiança e conquistar seus objetivos.
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