
Opções de ações são contratos que dão o direito de comprar ou vender um ativo (geralmente ações) a um preço fixo até uma data futura, sem obrigação. Elas permitem assegurar condições de preço para investimentos futuros, sendo utilizadas para especular, proteger o capital contra perdas ou gerar renda extra.
Se você já pesquisou sobre investimentos em renda variável, provavelmente deve ter ouvido falar sobre o mercado de opções.
As opções integram um formato grande de ativos financeiros do mercado, como bens, moedas e ações, que falaremos aqui. Elas costumam ter o seu valor definido e uma data de validade especificada para que, posteriormente, sejam negociados por meios contratuais.
Sendo assim, ambas as partes envolvidas podem negociar o ativo pelo valor, cuja base de cálculo será realizada pelo preço que estiver valendo no momento em que o prazo do contrato vencer.
Se você quer entender melhor o que é o mercado de opções, a gente te conta tudo, em detalhes, sobre:
- O que são opções;
- Como funciona esse mercado;
- Quais os termos mais usados;
- Quais melhores estratégias para operar;
- Quais os riscos e vantagens.
Acompanhe! 👇
O que são opções?
Opções são produtos de negociação no mercado financeiro, representados por um contrato que proporciona, à pessoa titular, o direito de compra ou venda de um determinado ativo por um valor em uma data futura.
Isso permite que as opções sejam usadas com finalidade de proteção (hedge) ou especulação. Além disso, sua modalidade é derivativa, visto que o valor de um título de opção “deriva” de acordo com o preço do ativo ao qual ela está atrelada.
No Brasil, é possível encontrar uma grande variedade de opções para investir, mas os ativos negociados na B3 são os mais conhecidos, embora também existam alternativas de opções sobre contratos de juros, moedas, entre outras.
Em geral, os dois tipos de opção principais são:
- Opção de compra (Call);
- Opção de venda (Put).
O que é uma opção de compra (call)?
Opções de compra são os ativos mais comumente negociados no mercado financeiro nacional, que têm uma liquidez maior em relação às opções de venda.
De maneira resumida, ao adquirir uma opção de compra, quem investe se torna titular da ação e adquire o direito de compra sobre o ativo-objeto por determinado preço (strike) até determinada data (vencimento da opção). O comprador paga um prêmio ao vendedor (lançador) da opção por esse direito.
Exemplo prático de opção de compra (call)
Para entender como funciona uma opção de compra na prática, imagine o seguinte cenário:
João comprou um lote de ações, porém, posteriormente, concluiu que esse ativo sofrerá desvalorização nos próximos anos. Maria, por outro lado, espera que essas ações se valorizem significativamente.
Para se proteger, João lança (vende) uma opção de compra dessas ações, enquanto Maria é quem poderá exercer o direito de comprá-lo (titular). Para que Maria possa ter o direito de adquirir os ativos de João, terá que pagar um pequeno valor, conhecido como prêmio.
Neste caso, as características são:
- Ativo objeto: a ação escolhida
- Exercício (strike): R$ 18
- Prêmio: R$ 0,50 por ação
- Quantidade de opções: 100 (lote padrão)
- Vencimento: 1 ano
Existem duas possibilidades neste cenário:
- Valorização das ações: se, em um ano, as ações subirem para R$25, Maria exerce a opção, comprando as ações de João por R$18 (o preço predefinido) e lucrando com a diferença. João é obrigado a vender as ações por R$18, mesmo que o preço de mercado seja maior.
- Desvalorização das ações: se, em um ano, as ações caírem para R$13, Maria não exerce a opção, pois seria mais barato comprar as ações no mercado. Maria perde apenas o valor do prêmio (R$0,50 por ação).
Ou seja, no mercado de opções de compra, quem é titular pode exercer ou não o direito da compra. Já quem é lançador, por sua vez, é obrigado a realizar a venda, se a pessoa compradora decidir usufruir o seu direito.
O que é uma opção de venda (put)?
Nas opções de venda, a pessoa titular adquire o direito de poder vender um lote de ações a um preço e data pré-determinados. O comprador paga um prêmio ao vendedor (lançador) da opção por esse direito.
Investidores compram opções de venda (puts) para se proteger contra a queda no preço de um ativo. Ao fixar um preço de venda, o titular da opção garante a possibilidade de vender o ativo por esse valor, mesmo que ele se desvalorize.
Exemplo prático de opção de venda (put)
Por exemplo, digamos que você possui um apartamento avaliado em R$1 milhão, mas teme que a construção de novos edifícios na região cause uma desvalorização.
Para proteger seu investimento, então, você firma um contrato de opção de venda (put) e paga um valor (prêmio) que estabeleça que o imóvel possa ser vendido por R$1 milhão, ainda que ele desvalorize e passe a valer R$500 mil.
Novamente, as duas possibilidades seriam:
- Desvalorização do apartamento: se o valor do apartamento cair para R$500 mil, você exerce a opção de venda, vendendo-o por R$1 milhão (o preço predefinido) e minimizando sua perda.
- Valorização do apartamento: se o valor do apartamento subir, você simplesmente deixa a opção expirar, perdendo apenas o valor do prêmio pago.
Como funciona o mercado de opções?
No mercado de opções, é possível encontrar ativos negociados no “balcão” ou na Bolsa de Valores. Quando as opções são listadas em pregões, como o da B3, contam com data de vencimento estipulada pela Bolsa e características padronizadas. Tanto a cobertura ou margem, assim como as garantias de quem negocia, são estabelecidas pela B3.
📘 Saiba tudo sobre como funciona o mercado de opções neste guia para iniciantes!
Ainda há a alternativa de negociar contratos não-padronizados de opções no mercado de balcão. Nesse contexto, são vendedores e compradores que definem as características contratuais, como valores, prazo e, até mesmo, a necessidade de depósito de garantias.
Após ter o registro dessas opções na B3, a mesma só deverá assegurar o cumprimento do que foi acordado entre as pessoas envolvidas.
Qual a diferença entre opções e opções binárias?
Embora os termos sejam comumente confundidos, existem diferenças pontuais entre os conceitos de opções binárias e opções de ações. Olha só:
O que são opções binárias?
Uma das principais diferenças entre elas é que as opções binárias são investimentos não regulamentados no mercado financeiro nacional. Suas negociações não acontecem na Bolsa de Valores, mas sim de forma direta, por meio de uma corretora.
As opções binárias, também conhecidas como opções de retorno fixo ou opções digitais, permitem que as pessoas apostem na queda ou na alta do valor de um determinado ativo — como uma moeda, commodity ou ação — no curtíssimo prazo.
Para obter lucro, não é imprescindível acertar o preço, somente a direção (pra baixo ou pra cima).
Se o ativo realmente seguir a trajetória prevista na opção binária, dentro do prazo de alguns minutos, quem investe obterá lucro. O retorno é determinado na forma de um percentual aplicado, em cada papel. Porém, se o valor do ativo rumar em direção oposta à prevista, perde-se tudo o que investiu.
Bem diferente das opções de ações, certo?
Mercado de opções: quais são os principais termos e conceitos?

Agora que a gente passou por noções mais amplas sobre o que são opções de ações e como funciona esse mercado, chegou o momento de te contarmos quais são os termos e conceitos mais utilizados por quem investe nessa categoria.
Olha só:
1. Ativo-objeto
O ativo-objeto é a mercadoria, bem ou produto em questão que está sendo negociado, isto é, o ativo da opção. O ativo-objeto das opções de ações, por exemplo, são as ações propriamente ditas.
Assim, é correto afirmar que o índice de ações é o ativo-objeto das opções do Ibovespa.
2. Titular
Como consta no próprio termo, titular é quem adquiriu a opção e, consequentemente, o direito de vender ou comprar o ativo-objeto.
📘 Saiba também o que é Spread no mercado financeiro!
3. Lançador
Lançador é a pessoa que comercializa a posse de uma opção para uma pessoa titular, ou seja, seu direito de venda ou compra (ativo-objeto da opção) é cedido, mas, em compensação, essa pessoa assume a responsabilidade de também vender ou comprar o ativo-objeto.
4. Prêmio
Prêmio, no contexto do mercado de opções, é o termo usado para se referir ao valor pago por quem está adquirindo um ativo para o seu lançador, isto é, quem o está vendendo.
Nessa negociação, quem é titular ou comprador passa a ter o direito de vender ou comercializar o ativo-objeto da opção. Ou seja, o prêmio é o preço para se obter esse direito.
5. Strike (preço de exercício)
Strike é o valor combinado para negociação do ativo-objeto do contrato de opção.
6. Data de vencimento
A data de vencimento se refere ao dia em que o contrato é expirado e, com isso, perde o seu valor de mercado.
No Mercado Bovespa, a data de vencimento dos contratos ocorre sempre na terceira sexta-feira do mês, enquanto no Mercado BM&F, o prazo de expiração é sempre na primeira quarta-feira após o décimo quinto dia do mês, para opções de Índice, por exemplo.
O direito de acordo só pode ser exercido durante ou após a data de vencimento, por isso, esse indicador deve ser acompanhado de forma minuciosa.
7. Estilos
As opções podem ser americanas, onde podem ser exercidas a qualquer momento até o vencimento do contrato, ou europeias, cujo exercício só pode ser feito no dia do vencimento.
Mas independentemente disto, ambas podem ser comercializadas livremente durante a validade do contrato, transferindo o direito para uma outra pessoa que irá investir.
8. Classificação
Em relação ao preço de exercício comparado com a cotação do ativo-objeto, as opções podem ser classificadas como: ITM (in the money) ou “dentro do dinheiro”, ATM (at the money) ou “no dinheiro”, e OTM (out of the Money) ou “fora do dinheiro”.
Nas opções de compra (calls), as ITMs são aquelas que têm preço de exercício abaixo da cotação do ativo-objeto. As ATMs são as com preço igual ou próximo da cotação do ativo-objeto; e as OTMs, se referem a valores acima desta cotação.
Já nas opções de venda (puts), acontece o contrário: ITMs estão acima da cotação do ativo-objeto; ATMs possuem preço igual ou próximo da cotação do ativo-objeto; e as OTMs, abaixo desta cotação.
Como funcionam os códigos de opções?

O Mercado Bovespa utiliza uma estrutura de codificação composta por sete caracteres, sendo cinco letras e dois números: as quatro primeiras para indicar o ativo-objeto, a quinta se é call ou put e o mês de vencimento (mas não o ano), e um número final que poderá coincidir ou não com o preço de exercício do ativo-objeto.
A tabela abaixo serve para entender como os caracteres são usados para identificar uma opção de compra e uma opção de venda mediante o mês de vencimento.
O preço pelo qual a ação será negociada em caso de exercício é determinado pelos dois números do código, que não necessariamente coincidem com o preço. Por isso, é sempre bom confirmar o strike da opção.
| Mês de vencimento | Série da opção de compra (call) | Série da opção de venda (put) |
| Janeiro | A | M |
| Fevereiro | B | N |
| Março | C | O |
| Abril | D | P |
| Maio | E | Q |
| Junho | F | R |
| Julho | G | S |
| Agosto | H | T |
| Setembro | I | U |
| Outubro | J | V |
| Novembro | K | W |
| Dezembro | L | X |
Isso significa, por exemplo, que uma opção de compra que possui o “G” como quinta letra vencerá em julho.
Quer ver na prática? Dado o contexto, se você se deparar com a opção VALEX75, por exemplo, significa que essa é uma opção de venda da Vale, cujo preço de exercício é de R$60,47 (pra mostrar que não necessariamente o número coincide com o strike), e o mês de vencimento é dezembro.
Outro exemplo poderia ser a opção PETRI35, que consiste no direito de compra de uma ação da Petrobrás pelo preço de R$35,10, em caso de exercício, e vencimento em setembro.
Vale destacar, ainda, que no Mercado Bovespa, o dia do vencimento das opções sempre ocorre na 3ª sexta-feira de cada mês.
Além disso, os códigos não mudam em função de ajustes eventuais no preço de exercício (no caso de juros, grupamentos, subscrições, reorganizações, fracionamentos, dividendos e demais proventos em dinheiro sobre o emissor e sua ação-objeto).
Dessa forma, é importante lembrar que o número apresentado no código pode representar tanto o valor aproximado do preço real de exercício (strike) da opção quanto um valor completamente diferente.
Quais são os riscos de investir em opções de ações?

Atuar com investimentos em opções de ações, assim como em outras modalidades do mercado financeiro, pode envolver ganhos e perdas. Por isso, é importante ter muita cautela, visibilidade e análise crítica.
Veja a seguir os principais riscos e analise se esse mercado é para você!
Risco de perda
Como você viu lá em cima, quando falamos sobre o que são opções de ações, estamos tratando de ativos com alto índice de volatilidade. O que quer dizer que um mesmo contrato pode proporcionar 500% de lucro ou 100% de perda. Isso se deve ao fato de que as opções, por si só, trabalham com expectativa de preço, que podem ou não se confirmar.
O que irá determinar a valorização ou desvalorização da opção depende exclusivamente da forma como o ativo-objeto ao qual seu valor está atrelado se comporta, podendo seguir ou não na direção em que a pessoa investidora previu quando as adquiriu.
Portanto, vale ressaltar que o mercado de opções costuma exigir um nível de conhecimento um pouco mais avançado, visto que a maioria das pessoas investidoras que atuam nesse segmento são mais familiarizadas com a Bolsa, e tendem a ter um perfil de risco agressivo.
Complexidade e variáveis
Você já deve saber que o mercado financeiro é diretamente impactado pelos acontecimentos políticos e socioeconômicos que acontecem não apenas no Brasil, mas em todo o mundo.
Isso significa que o contexto atual em que um país vive pode impactar as opções de ações, já que um cenário de incertezas também é derivativo de uma ação.
No entanto, o mercado de opções é ainda mais complexo: além da volatilidade das ações, é preciso considerar outras variáveis, como o tempo de vencimento e o decaimento temporal — onde, mesmo que o cenário não esteja desfavorável, o valor do contrato tende a diminuir com o tempo.
Já deu pra ver que uma análise técnica avançada é bem importante para as opções, certo? Então, confira a nossa playlist completa para aprender desde o nível iniciante até o avançado!
E quais são as vantagens de investir em opções de ações?
Agora que você conhece os riscos, descubra as vantagens de operar opções de ações — assim, você pode avaliar com propriedade se este investimento se encaixa no seu perfil.
1. Diversidade de opções
Pessoas investidoras que gostam de diversificar suas opções e investimentos e que, portanto, não costumam operar em um único mercado, podem usufruir da vantagem de que o mercado de opções sempre atua com uma grande variedade de contratos futuros. Com isso, é possível aproveitar todas as novas oportunidades que aparecem.
No canal da Clear Corretora, você tem todas as informações sobre contratos futuros!
2. Flexibilidade dos ativos
Nem sempre a atuação com contratos futuros quer dizer que o ativo sofrerá queda e desvalorização. A realidade é que, com o mercado de opções, mesmo que ocorra uma baixa no valor de mercado, é possível obter lucro ao negociar seus contratos.
3. Maior liquidez
Atuar no mercado de opções pode ser rápido e simples, da mesma maneira como entrar e sair, pois essa vertente do mercado financeiro costuma operar com volumes de capital muito altos todos os dias.
Isso significa que, caso você esteja considerando se retirar desse formato de investimento (zerando sua posição), muito provavelmente não terá dificuldades para vender seus ativos, já que as propostas de compra surgem rapidamente.
4. Diversidade de estratégias
Uma das grandes vantagens do mercado de opções é que ele conta com uma diversidade de estratégias, permitindo que a pessoa que investe combine diferentes táticas em um único plano, seja para opções de compra ou opções de venda. Assim, é possível reduzir as perdas e aumentar os lucros.
Dado o contexto, o mercado de opções é muito interessante para pessoas investidoras que estão sempre à procura de novos negócios cuja taxa de retorno seja alta.
⚠️ É importante, também, dar uma atenção especial às possibilidades de riscos futuros apresentadas pelo mercado, pois quanto maior a capacidade de retorno, igualmente maior será a capacidade de perda.
Se você busca proteção nos seus investimentos, pode também conferir a playlist completa sobre gerenciamento de risco no Day Trade no canal da Clear!
Como investir em opções? Veja o passo a passo!

Quer saber mais sobre como investir no mercado de opções? Bem, o primeiro passo é ter consciência dos riscos envolvidos, que te apresentamos acima. Depois, é importante ter uma carteira de investimentos diversificada.
Agora, você pode seguir o passo a passo que descrevemos abaixo para começar seus investimentos em opções de ações e outros produtos do mercado de opções:
1. Escolha uma corretora para operar
Para iniciar sua jornada de investimentos em opções, é necessário abrir conta em uma corretora de valores. A instituição financeira deve ser capaz e devidamente habilitada para intermediar as operações no pregão da B3.
É sempre interessante considerar as taxas cobradas pela corretora, visto que as operações com opções tendem a ocorrer com uma frequência alta.
A gente já te contou que a Clear foi a primeira corretora a zerar a taxa de corretagem aqui no Brasil? E além disso não tem taxa de custódia.
Ainda é importante considerar os sistemas de negociação e análise disponibilizados pela corretora no Home Broker, assim como a facilidade da interface na hora de comprar ações.
Na Clear, por exemplo, você pode operar no mercado de ações através do nosso app de investimentos e do nosso home broker, o Clear PRO, que oferece recursos simples e intuitivos pra você realizar análises de todo o tipo no mercado.
Nesse vídeo, você pode conhecer as novas funcionalidades do nosso home broker —se eu fosse você, não deixaria de assistir:
2. Defina as opções e as estratégias que vai utilizar
Como já mencionamos, uma das vantagens do mercado de opções é que ele oferece uma vasta gama de alternativas envolvendo formas e estratégias para negociar os contratos, o que é ainda mais atrativo para quem gosta de proteger a carteira de ativos por meio da diversificação.
Também é possível trabalhar com alavancagem dos investimentos ou especulação, embora o formato seja diferente.
Seja qual for o seu tipo de atuação, é importante definir um formato estratégico para gerir seus investimentos. Para isso, procure identificar suas necessidades e comece a escolher como deseja se posicionar, antes de iniciar no mercado de opções. Um bom caminho é entender qual é o seu viés cognitivo para investir.
3. Mantenha-se informado e estude
Assim como ocorre em qualquer vertente do mercado financeiro, os acontecimentos internos e externos impactam diretamente nos valores dos ativos, especialmente aqueles que são derivativos, como as opções de ações.
Dito isso, é muito importante que você se mantenha por dentro das notícias sobre economia, política e questões sociais que possam impactar o mercado.
É interessante, ainda, buscar por análises feitas por corretoras de valores e profissionais do setor, que costumam divulgar relatórios apontando as operações de opções mais vantajosas de cada período.
Nós, da Clear, por exemplo, contamos com um cronograma de lives diárias nas quais os nossos analistas, que acompanham o mercado em tempo real, mostram as melhores oportunidades de operações em minicontratos e ações, além de responder as dúvidas ao vivo!
Conheça 3 estratégias para operar com opções
Falando de modo geral, existem três razões que levam uma pessoa investidora a começar a operar no mercado de opções:
- Para realizar especulação financeira;
- Para alavancagem;
Veja, com mais detalhes, algumas das principais estratégias utilizadas para operar com as opções de ações de acordo com os seus objetivos:
1. Estratégia de hedge
Assim como em outras modalidades de derivativos, as opções permitem que quem investe aposte em estratégias cuja finalidade é proteger o valor de mercado de uma carteira ou ativo das oscilações.
Como a pessoa titular pode “prever” o strike, as opções oferecem a possibilidade de “fixar” o preço do ativo-objeto, o que contribui para que os impactos de uma mudança nas cotações seja mais suave.
Uma estratégia de Hedge funciona da seguinte forma: digamos que uma pessoa investidora tenha ativos de uma determinada organização e deseja mantê-los na carteira por um determinado período.
Se ela teme que os papéis sofram uma desvalorização nesse tempo, poderá usar as opções como forma de se proteger, por exemplo, comprando opções de venda.
Imagine que essa pessoa titular possuía ações cotadas a R$50, e adquiriu opções de put com strike de R$49. Se, no momento em que ela for vendê-las, o preço de exercício estiver em R$45, essa pessoa ainda poderá negociá-las por R$49.
Ou seja, se for realmente necessário se desfazer das ações, sua perda será de apenas 2%. Diferente de como seria na venda pelos preços de ações do mercado, onde seu prejuízo seria de 10%, por exemplo.
📘 Saiba mais sobre como funciona o Price Action: a análise do comportamento de preços!
2. Estratégia de especulação financeira
Ao contrário de investidores que usam opções e outros derivativos para proteger o capital, investidores de perfil agressivo usam esses contratos para especular e buscar retornos maiores.
Lembra do exemplo que usamos com a Maria? Pois bem, ela se enquadra no perfil de especuladora, pois utiliza as incertezas socioeconômicas, políticas e financeiras do mercado como gatilho de lucro.
Não quer dizer, porém, que as apostas da Maria são feitas sem alguma análise. Muito pelo contrário: é possível usar diversas ferramentas de análise para estudar e interpretar o contexto macroeconômico.
O maior risco de atuar com a especulação é que, além da “aposta” nas oscilações futuras, as pessoas investidoras utilizam também a estratégia de alavancagem (sobre a qual vamos falar adiante) para investir um capital superior ao que ela realmente tem.
Basicamente, a alavancagem é uma forma de “empréstimo”, no qual a corretora concede o crédito para multiplicar seu potencial de retorno. O problema é que, nesse caso, se ocorrerem perdas, o prejuízo ultrapassará o valor que a pessoa investidora dispõe.
3. Estratégia de alavancagem
Trata-se do momento em que a pessoa investidora adquire um contrato de opções e tem o direito de negociar o ativo pelo preço de exercício (strike), por uma data que foi definida ou por um intervalo de tempo.
Assim, quem é titular tem a vantagem de operar alavancando, o que lhe dará a possibilidade de obter ganhos maiores em relação a uma ação. Contudo, essa pessoa também correrá o risco de perder parte ou, até mesmo, todo o dinheiro que investiu.
Investindo no mercado de opções
Bom, até aqui a gente te contou o que são opções de ações e como funciona o mercado de opções, mostrando como esse tipo de ativo se diferencia, ainda, do conceito de opções binárias.
Apresentamos também como funcionam os códigos usados pelo Mercado Bovespa na hora de determinar as opções disponíveis e, por fim, você viu quais são os principais riscos e vantagens de investir no mercado de opções, além de algumas estratégias e dicas para começar a atuar nessa categoria.
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